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sábado, 18 de setembro de 2010

CONTEXTO ATUAL DAS CIDADES E VALE DO AÇU - JUCURUTU

O município fica à uma distância de 262 quilômetros da capital potiguar, possuindo uma área extensa de 934 quilômetros quadrados, onde se distribuem 11.703 moradores na zona urbana e 7.564 na zona rural, proporcionando a formação de uma totalidade de 19.267 habitantes.
As atividades econômicas difundidas sobre a formação econômica são, principalmente, agricultura e pecuária. Há ainda a colaboração gradativa da mineração, possuindo a presença da segunda maior mina do Estado, com incidências minerais de calcário, bário, barita, cobre, mármore, ferro, talco e tungstênio. O artesanato, com suas peças formadas por barro e couro, também contribuem para a economia local.
Falando em turismo, Jucurutu apresenta como principais localidades a Serra de São João do Vale e a Casa de Pedra, um símbolo histórico encontrado no Sítio Pedra do Navio. As festividades também atraem o público de interiores próximos, como as festas do padroeiro, São Sebastião e a festa de São Miguel que ocorrem, respectivamente, em 20 de janeiro e 1º de outubro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CONTEXTO ATUAL DAS CIDADES E VALE DO AÇU - ITAJÁ

Um município que detém sobre si um grande pólo ceramista que proporciona emprego e renda para as famílias componentes de sua população. Encontra-se distante 200 quilômetros da capital potiguar, Natal, possuindo uma extensão territorial correspondente à 203,5 quilômetros quadrados, onde residem uma totalidade de 7.350 pessoas, distribuídas em índices de 7.188 no setor urbano e, 12, no rural. Seu IDH é de porte médio (0,635), com o PIB correspondendo 20.221 reais.
Sua economia é fortemente diversificada, encontrando várias potencialidades que são beneficiadas por aspectos naturais da região. Variando desde a agricultura até o benefício gerado pelos recursos hídricos abundantes da região.

“A economia de Itajá é baseada num forte pólo cerâmico, na produção leiteira, na produção de frutas tropicais, agroindústria do melão e da manga,na agricultura, na extração vegetal e na pesca em água doce. O abastecimento d’água é feito através da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, com capacidade para dois bilhões e quatrocentos milhões de metros cúbicos d’água.” (MORAIS, 2007.p.93)

Há ainda o eco-turismo local, gerado por visitas aos grupos de exuberantes carnaúbas e à barragem, cujas veias aquáticas proporcionam paisagens agradáveis aos turistas. As festas do padroeiro, São Vicente Ferrér, também atrai a população de toda região, proporcionando ainda mais benefícios à localidade.
Antes, tido como um lugar impróprio para uma forte produção, Itajá buscou mostrar aos olhos do homem suas potencialidades implícitas nas características naturais. Hoje, sua diversidade econômica atrai ainda mais olhos para o lugar, por ser um pequeno município, porém com grandes fontes econômicas.

domingo, 12 de setembro de 2010

CONTEXTO ATUAL DAS CIDADES E VALE DO AÇU - IPANGUAÇU


Situado 214 quilômetros de distância da capital potiguar, o município de Ipanguaçu possui uma extensão territorial de 375 quilômetros quadrados, onde se distribuem uma totalidade de 12.414 habitantes, sendo 4.592 desses habitantes situados na zona urbana, enquanto os demais, 7.822, distribuídos na zona rural.
O município é banhado por dois rios, o Piranhas-Açu ao oeste e o rio Pataxó. Seu clima está incluso no semi-árido nordestino, com chuvas mais abundantes no período do outono. Suas paisagens são elaboradas pela vegetação típica da região: a caatinga e a mata ciliar de carnaúbas onde, a última, sofreu grande desmatamento para dar lugar a plantios de banana, melão e algodão.
Sua economia encontra certa diversidade, pois adota como potencialidades uma agricultura irrigada, industrialização da cerâmica. Há ainda a forte influência que a abundância em recursos hídricos proporcionada para o município, sendo assim, também considerado como uma potência indireta.

Na economia local destaca-se a atividade agrícola irrigada, que tem se desenvolvido muito nos últimos anos, fazendo de Ipanguaçu um dos grandes produtores nacionais de frutas tropicais, com destaque para a Banana e a Manga. Outra atividade forte é a indústria da cerâmica, na fabricação de telhas e tijolos. O município tem sua principal reserva hídrica no Açude Pataxó, com capacidade para armazenar mais de 24 milhões de metros cúbicos d’água. (MORAIS, 2007.p.90)

Ainda falando sobre a economia, podemos citar o artesanato local, além das festividades culturais em conjunto com as atividades turísticas, ambos ainda impulsionando o crescimento da cidade.

O artesanato apresenta trabalhos de tecelagem realizados em teares movidos a pedal, e, utiliza-se a abundante palha da carnaúba existente na região, para a confecção de bolsas, chapéus, esteiras e tapetes.  As principais festividades do lugar são as comemorações em homenagem à padroeira, Nossa Senhora de Lourdes, que ocorrem no dia 11 de fevereiro, com atos religiosos, manifestações culturais e eventos populares. (MORAIS, 2007.p.91)

Ipanguaçu é um município ainda em crescimento, pois sua população urbana é inferior à rural e, além disso, sua extensão urbana é inferior quando comparada às principais cidades da microrregião onde se está situada. Contudo, a educação dali recebeu um reforço com a interiorização dos campi do IFRN, podendo contar com profissionais cidadãos e que contenham qualidade, podendo modificar e melhorar o espaço atual, encontrando na educação uma nova potencialidade para a economia.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CONTEXTO ATUAL DAS CIDADES E VALE DO AÇU - CARNAUBAIS

Contando com uma extensão territorial de 529,4 quilômetros quadrados de extensão bem dividida em áreas urbanas e áreas naturais de relevo e configuração exuberantes proporcionados pela presença das carnaubeiras, a cidade fica a 203 quilômetros de distância da capital potiguar. Sua população de 8.674 habitantes está distribuída em 2.275 moradores situados na zona urbana e 6.399 encontrados no setor urbano. Seu IDH é de 0,651, enquanto seu PIB tem índices de R$ 48.968,00, segundo dados encontrados, respectivamente, pelo PNDU e IBGE no ano de 2003 e 2005.
Sua economia está basicamente relacionada com a agricultura e pecuária, assim como todas as outras cidades do Vale do Açu. Contudo, ainda há também outras atividades que proporcionam o crescimento da renda municipal, como o turismo e a mineração.

A economia do município é baseada na agricultura, com destaque para a grande produção de manga, a exploração da cera da carnaúba; e a extração do petróleo e gás. Carnaubais tem ainda ocorrências minerais de Gipsita. O turismo local tem a oferecer a beleza da imensidão de suas carnaubeiras. (MORAIS, 2007.p.61)

A configuração natural atual se dá em torno das espécies da carnaúba, plantas xerófilas ou da caatinga; e gramíneas, capim e plantas rasteiras. Essa vegetação nativa tem sofrido grande devastação com a extração da cera da carnaúba, promovendo a atividade econômica e o decrescimento nos índices de espécies nativas.
Como suas bases econômicas estão relacionadas com os aspectos naturais, a preservação do meio ecológico mantém a estabilidade da economia. Se esses recursos se extinguirem, a economia sofrerá danos consideráveis, então a melhor maneira é aproveitar o momento para promover o desenvolvimento sustentável.

CONTEXTO ATUAL DAS CIDADES DO VALE DO AÇU – ALTO DO RODRIGUES

O Alto do Rodrigues, mais um dos municípios pertencentes ao Vale do Açu, tem sua localização fixada há 204 quilômetros, possuindo uma extensão de 200 quilômetros quadrados, onde se distribuem cerca de 10.400 habitantes, com cerca de 65% encontrados na zona urbana e, os demais, na zona rural.
O município encontra como destaque uma boa base econômica, onde as qualidades férteis do solo beneficiam práticas agrícolas, proporcionando empregos para a população ali situada, além de ser a base para pólos de grande empresa explorarem ainda mais a fertilidade encontrada no lugar.

Dispondo em seu subsolo de grandes reservas de petróleo e gás natural, Alto do Rodrigues pode ser considerado um município rico, contando com uma forte presença da Petrobrás e de diversas empresas prestadoras de serviço.A economia local ainda se destaca pelo maior projeto de fruticultura irrigada do Estado e, mais recentemente, a Termoaçu, prevista para produzir energia no ano de 2008. (MORAIS,2007.p.26)

Falando especificamente da agricultura, a qualificação feita pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA) do solo como cambissolo eutrófico possibilita a interpretação como um solo que beneficia plantações de ciclo longo, tais como o caju e o coco; enquanto que, para as lavouras, há uma restrição quanto à seu uso.
O desenvolvimento da região é tão notório que, em dez anos (1996-2006), o Produto Interno Bruto (PIB) havia passado de 8,15 milhões para 168,191 milhões, segundo dados coletados no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As mudanças ocorridas entre uma década são conseqüência das passagens pelas quais o setor industrial passou sempre se aprimorando para conseguir se adequar às exigências feitas pelo comércio de exportação. Há ainda a introdução do petróleo e gás natural, além da construção da Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira, a qual o projeto prevê a produção de 325MW de potência.
Valorizado desde seu passado, o Alto do Rodrigues é um município que possui todas as características para um profissional buscando entrar em um mercado de trabalho estável, graças aos pólos de grandes indústrias ali situadas, além de propiciar um comércio diversificado, onde as áreas de atuação poderão abranger diversos cursos. 

CONTEXTO ATUAL DAS CIDADES E VALE DO AÇU - ASSU

A transcrição social e econômica do presente também fala sobre o andamento e a situação e, quando feitas reflexões através dos dados coletados com a análise do espaço contemporâneo, muitas mudanças positivas podem ser feitas em cima dos problemas encontrados.
Muito ainda se questiona quanto à grafia da cidade de Assú, este, originalmente é escrito Açu, utilizando a cedilha. Contudo, a escrita correta não se utiliza da originalidade, ela é escrita utilizando os dois ésses por força de uma Lei do município.
Situada na microrregião do Vale do Açu, esse município está na margem da BR-304, proporcionando assim uma valorização para seu comércio com a entrada daqueles que utilizam a mesma estrada para viagens. Em sua zona urbana encontra-se o dobro da população situada na zona rural. Seu maior destaque está na capacidade de produção e beleza nas paisagens naturais de seus vales cortados pelo Rio Açu.

Assu está localizado na região do Vale do Açu, distante 207 quilômetros da capital, limitando-se com os municípios de Carnaubais, Paraú, São Rafael, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Jucurutu, Afonso Bezerra, Mossoró, Serra do Mel e Upanema. O município conta com uma área de 1269 quilômetros quadrados de extensão, o município de Assu tem uma população de 51092 habitantes, dos quais 36931 estão no setor urbano e 14161 vivem na zona rural. (MORAIS, 2007 p.35)

Suas potencialidades econômicas são: forte industrialização da cerâmica, comércio agrícola de frutas tropicais, atividade pecuária, avicultura, extração da cera da carnaúba, extração petrolífera, produção de gás natural, utilização da argila comum, extração mineral de calcário e gipsita. Fortalecendo o comércio e, também, o artesanato e a difusão cultural, estão os artigos confeccionados com a utilização da palha da carnaúba e argila. Outra característica marcante é a abundância em recursos hídricos graças à presença da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, cuja capacidade é de 2 bilhões e 400 milhões de metros cúbicos d’água; da Lagoa do Piató, com capacidade para 96 milhões de metros cúbicos; e o açude Mendubim, com capacidade para mais de 76 milhões de metros cúbicos de água.
Por não estar presente na faixa litorânea, o turismo do município é voltado para a ecologia, isto é, eco-turismo; além do turismo cultural. O primeiro, por sua vez, acontece nas visitações aos atrativos espalhados pelos limites do município; já o segundo, acontece pela presença no município de instalações interessantes que falam muito sobre o histórico de toda a região.

O eco-turismo é forte em Assu e oferece aos visitantes os seguintes atrativos: Gruta dos Pingos, Olho D’água do Mato, Delta do Rio Açu, as palmeiras e os carnaubais, a Lagoa do Piató com seus 15 quilômetros de perímetro e a gigantesca Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a maior reserva hídrica superficial do Nordeste. No turismo cultural, o município também tem o que oferecer: visita ao Marco do Século 1800/1900, ao casario no centro da Cidade, ao Anfiteatro Arcelino Costa Leitão e às olarias. (MORAIS, 2007 p.35)
 
A educação do município é conceituada no que diz respeito a literatura, pois é conhecida como Cidade dos Poetas, ou ainda, Atenas Norte-Rio Grandense; pela produção de poesia no âmbito da literatura através das obras conceituadas. Por fim, a produção e difusão cultural sofre influência também pelas várias festividades que ocorrem durante o ano.