O número de envolvidos em corrupções aumenta de maneira gradativa. Presenciamos com uma frequência cada vez maior acontecimentos nos quais estão envolvidos aqueles que deveriam estar representando a população e debatendo melhorias e direitos para aqueles que os colocaram onde estão. O voto, única arma contra essa corrupção, é também o ponto de partida para que ele ocorra, portanto, é em cima dele que deve haver a conscientização, mas não aquela falsa demagogia debatida pelos candidatos e sim a análise individual da pessoa com sua formação cidadã, buscando informações e históricos para averiguar o nexo de seu voto.
A vontade por uma mudança política requer tempo e, principalmente, atitude pela parte daqueles que elegem os candidatos – os eleitores. Essas atitudes por uma democracia limpa devem começar de imediato, aproveitando já as eleições para presidente, senadores, governadores, deputados estaduais e federais; buscando entender a funcionalidade de cada um deles e, ainda, suas propostas e posturas diante do eleitor.
O presidente, sendo chefe do poder executivo federal, coordena as atividades administrativas estatais, procurando também manter o cumprimento das leis e decisões judiciais. Os senadores representam seus estados e buscam melhorias para tais, não voltados para os cidadãos, mas centrados nos estados e seu desenvolvimento. Governadores têm como função direcionar a administração do Estado e representá-lo em suas relações políticas, jurídicas e administrativas, defendendo seus interesses, buscando investimentos e obras federais. Os deputados federais atuam na criação de leis que beneficiem a sociedade brasileira como um todo, além de fiscalizar o chefe do poder executivo federal. Já os estaduais, por sua vez, criam leis que beneficiem o estado e, ainda, fiscalizam o chefe deste em suas atividades executivas.
Quando não se sabe as informações citadas acima, também não se sabe muito a respeito dos problemas gerados com o voto vendido ou doado sem a análise prévia do candidato. Na sociedade, percebemos problemas crescentes como desigualdade social, desemprego e má distribuição de renda e, se não procurarmos eleger aqueles que busquem uma solução para tais problemas, estes continuarão a acontecer de maneira descontrolada, tomando proporções que deixarão ainda mais crítica a situação.
O voto não é uma mercadoria dentro do capitalismo, procurando um burguês para ofertar altos preços por ela. As classes inferiores buscam soluções para desemprego e débitos através da venda de seu voto, contudo, esta solução é provisória. Ao invés de participar de tal ato ilícito, o melhor a se fazer é utilizar essa arma da maneira correta, não surtindo efeito imediato, mas quando a atitude se difundir, proporcionará uma mudança na política brasileira como um todo, trazendo melhorias para as condições de vidas do cidadão.