terça-feira, 14 de setembro de 2010

LITERATURA DO VALE - O ANALFABETO

O ANALFABETO – MANUEL CALIXTO DANTAS
TERRA DE ORIGEM: ASSU/RN

“Um dia, Gildenor (seu,seu) estava na janela de sua casa, virou-se para Paulo e perguntou-lhe se a barragem estourasse, a água que entrasse na cidade iria molhar as pessoas, Paulo olhou para ele e disse, olha seu pai focinho, quando a água vier e vir você, ela faz um círculo para não lhe molhar, seu analfabeto.”

O humor pode ser muitas vezes, cômico e provocar gargalhadas aos leitores ou espectadores. Contudo, o humor pode se estender e abranger críticas expressivas, acrescentando além de uma visão engraçada, um conteúdo externo para que o leitor reflita. Isso também está expresso nos traços humorísticos da literatura regional, como a anedota abaixo, expressando uma crítica interna ao analfabetismo, ao contrário do que, quem se detém somente aos textos vê, achando que a crítica está ao personagem Gildenor.