A indústria cerâmica estrutural ou vermelha não se constitui numa nova opção de economia do Rio Grande do Norte, pois já há algum tempo, essa atividade econômica já se desenvolvia no Estado, só que em menor proporção socioespacial. O que de fato é novo é o seu espraiamento e a sua produtividade atual que tem se dado em diversas áreas territoriais do espaço norte-rio-grandense, com uma nova dimensão, de caráter mecanizado, e que traz novas dinâmicas de reprodução social para alguns segmentos populacionais norte-rio-grandenses. Como decorrência dessa dinâmica atual, aumentaram-se os números de empresas, de produção, de comercialização e de geração de empregos, mas também os seus desafios de ordem socioambientais.
Atualmente, existe no estado do Rio Grande do Norte mais de 200 cerâmicas vermelhas produzindo telhas, tijolos e lajotas (sendo essa a produção de menor escala). Essas cerâmicas encontram-se distribuídas principalmente pelos pólos do Vale do Açu, da Grande Natal e do Seridó-Trairi.
Referência: RIO GRANDE DO NORTE: Temáticas Contemporâneas da Reorganização do Território. (1.: Natal: 2007: Rio Grande do Norte. RN) / Maria Cristina Cavalcanti Araújo / Valdenildo Pedro da Silva.